Blog do Johnnyon
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Cachorrinha atacava no cemitério de Maringá (PR) para proteger filhotes
Uma cadela que estava ameaçando frequentadores do Cemitério Municipal de Maringá foi recolhida ontem de manhã por funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), juntamente com seus oito filhotes. Lady, como foi batizada por funcionários do cemitério, ficará sob os cuidados do CCZ até terminar o período de amamentação dos filhotes. Depois disso, todos serão disponibilizados para doação.
Há cerca de um ano, a vira-lata foi abandonada no cemitério e por lá se aclimatou, saindo para "caçar" comida todos os dias no começo da tarde. Segundo relatos de funcionários, o animal costumava apresentar temperamento dócil, ganhando o distinto nome de Lady.
As coisas começaram a mudar depois que a cadela engravidou e pariu seus oito filhotes dentro de um túmulo abandonado, há 15 dias. Desde então, Lady passou a rosnar ameaçadoramente para quem passasse por "sua" área, e atacou pelo menos dois frequentadores do cemitério.
Com as reclamações, a administração do cemitério colocou, no começo da semana, uma fita isolando o local onde a cadela cuidava de suas crias. Segundo o coordenador do cemitério, Carlos Parolin, na última sexta-feira foi feita uma solicitação à ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, pedindo que o CCZ recolhesse os animais. Funcionários firmam que só cuidaram de Lady ontem porque antes havia outras demandas urgentes.
Parolin ainda diz que a cadela que só atacou quem mexeu com seus filhotes. A advogada Maria Judith Zanin, no entanto, refuta a afirmação, dizendo que foi mordida nas pernas, no último domingo, gratuitamente.

Lady ficava uma fera quando alguém se aproximava do túmulo onde estavam os filhotes (detalhe)
"Tive de jogar um vaso na cabeça da cadela. Fui reclamar e o funcionário me disse que não era problema dele. Se não era dele, meu é que não era também."
Depois de terminado o período de amamentação dos filhotes, todos devem ser encaminhados à feira de adoção que acontece todos os sábados, das 13h30 às 17h, na frente de um supermercado da Avenida São Paulo. A feira é uma parceria do CCZ com entidades protetoras de animais.
Segundo um funcionário da Zoonoses que não quis se identificar, como a cadela é saudável e mansa, as chances de adoção são altas. Filhotes também têm costumeiramente muita procura para adoção.
Caso os animais não sejam procurados por famílias interessadas, no entanto, a eutanásia será aplicada por veterinários. O funcionário do CCZ não soube dizer quanto tempo se espera antes de sacrificá-los.
Para mais informações sobre procedimentos de adoção, o número do CCZ é (44) 3901-1176.
Fonte: maringa.odiario.com
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O final da reportagem mata o bom senso e todo o trabalho de resgate. Pelo que sei sacrificar animais que estão saudáveis é crime. Existem muitas ONGs que se viram para manter animais resgatados enquanto isso seria responsabilidade do governo a CCZ deve encaminhá-los a uma entidade responsável para que os animais tenham mais tempo para serem adotados.
ResponderExcluirConcordo com você Lene. Ao longo da matéria estava até achando que foi bom terem resgatado a cachorrinha e os filhotes, mas para que? Para sacrificá-los? :(((
ResponderExcluirEles precisam ser divulgados! Postei no face, no twitter e pedi ajuda à imprensa do Paraná... se os protetores ficarem "em cima" do CCZ será mais fácil garantir que eles não sejam sacrificados.
ResponderExcluirPor sacrificar sacrifica a mãe.Eles merecem viver como qualquer um de nois e ñ e so responsabilidade das ONGS ñ é do governo tb
ResponderExcluirPq sacrificar a mãe????! TODOS merecem viver. Ela foi uma guerreira defendendo sua cria como qualquer mãe faria se estivesse em seu lugar! Ele não sabe se defender de outra forma. Gente, precisamos divulgar mais. O jornal poderia ajudar tb. Não acho que mereçam um fim tão triste... por favor, ajudem!
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