Blog do Johnnyon
terça-feira, 12 de julho de 2011
Centro de Zoonoses de Uberaba (MG) anuncia a chipagem de 3,5 mil cachorros
Centro de Controle de Zoonoses desenvolve projeto para adquirir 3.500 microchips que vão ser implantados sob a pele de cães, como uma tentativa de reduzir o número de animais abandonados na cidade. O diretor do departamento, André Ribeiro, explica que dessa forma será possível cadastrar os animais com as informações sobre os tutores, que serão responsabilizados caso eles sejam abandonados. “Parte de um princípio de colaboração com a saúde pública, se você tem um animal, você tem que cuidar. Isso é posse responsável”, afirma.
O diretor explica que os animais de rua não podem ser recolhidos pelo Centro de Zoonoses, com exceção dos que estão doentes. Assim, a microchipagem seria uma alternativa para tentar diminuir a população de cães nas ruas. “Nós fizemos uma estratégia com o prefeito de microchipagem desses animais, vamos começar com animais de pessoas que estão cadastradas no Bolsa Família. Já foi feita a requisição para isso. Também vamos intensificar o processo de castração. Depois, podemos ampliar ao restante da população, de acordo com a necessidade.” O diretor, no entanto, não fala em uma previsão exata sobre a data em que o projeto vai entrar em vigor, mas garante que será dentro do mandato do prefeito Anderson Adauto.
Em vários pontos da cidade é possível ver a grande quantidade de cães de rua. No bairro Jardim Eldorado, por exemplo, os moradores entraram em contato com o Jornal da Manhã para denunciar a situação. Segundo o engenheiro Darci Pereira, que constrói uma casa no bairro, a responsabilidade é da própria população. “Tem muito cachorro aqui porque o pessoal dá comida para eles. Todo dia tem uma média de nove cachorros aqui na porta. Eles defecam, latem e correm atrás das pessoas.” O diretor do Centro de Zoonoses ainda enfatiza que muitos desses animais tem tutor, mas ficam soltos, o que contribui para a reprodução. “A gente vê que o cão abandonado é aquele cão 'semidomiciliado'. Ele tem um dono, tem uma casa, mas a pessoa sempre o deixa entrar e sair.”
Fonte: Jornal da Manhã
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