sexta-feira, 3 de junho de 2011

3 cães nascem sem as patas dianteiras




Após a cadelinha uberabense Lili parir três filhotes que nasceram sem as patas dianteiras no dia 11 de maio, veterinários focaram a atenção no caso. De acordo com o veterinário Cláudio Yudi, o caso é muito raro em todo o mundo. "Já é raro nascer um assim, mas todos de uma mesma ninhada terem o mesmo problema é mais raro ainda. Eu nunca vi descrito na comunidade científica um caso como esse", afirma.
A dona da vira-lata Lili, Silvana da Silva, diz que já tem a cadelinha há quase três anos e que esta é a segunda cria. "Nunca deu problema nenhum não, não sei por que nasceu assim, mas já que veio é melhor cuidar com carinho", declarou.
A causa ainda é desconhecida, mas de acordo com o veterinário existem por enquanto apenas hipóteses. A primeira pode ser devido a causas genéticas. "Pode ser que ocorreu algum problema nos cromossomos durante a gestação e causou a falta das patinhas". A segunda são causas ambientais como, por exemplo, medicação ministrada no começo da gestação que pode ter interferido no desenvolvimento dos membros. A dona nega que tenha medicado a cadelinha. Outra teoria pode ser por causas infecciosas, como bactérias e vírus. Intoxicação por algum metal pesado como chumbo ou cobre também podem ser parte das causas. A última suposição pode ser por problemas no útero de Lili.
No momento, o veterinário diz que todos devem ter paciência para esperar o desenvolvimento dos filhotes e observar se eles vão desenvolver outros tipos de alteração. "Eu estou contatando um pessoal de São Paulo para enviar amostras e ver se tem algum problema nos cromossomos".
Ontem foram realizados radiografia e raios-x dos filhotes. A conclusão foi de que realmente não existe o início dos membros superiores. "Eles ainda são muito filhotes, então podemos ver o que pode acontecer, pode ter algo no organismo dos filhotes".
Ele afirma que tirando o problema nas patinhas, Peteleco, Pitoco e Vitória estão em ótimas condições e que atualmente eles estão em fase de risco como qualquer outro filhote. "Todo filhote fica em fase de risco até os seis meses, após esse período o perigo passa, isso é com qualquer um".
O caso será acompanhado de perto por toda a equipe de alunos e professores veterinários do Hospital Universitário de Uberaba, eles passam por fase de vacinação e aplicação de vermífugos, um procedimento padrão para cães domésticos. Yudi conclui ao dizer que tanto os filhotes como a mãe estão em ótimas condições. "Agora vamos investigar a fundo, com parcerias fortes e uma atenção única", conclui.

Blog do Johnnyon

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