quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Após morte de cão, campanha pede maior punição contra maus-tratos #LeiLobo



Atualização 19/11/2011:

Foi cremado em Campinas o corpo do rottweiler Lobo, que morreu na quarta-feira (16) depois de ficar internado por 14 dias após ter sido arrastado preso a uma caminhonete conduzida pelo próprio dono, no bairro Alto, em Piraciacba. A ONG Vira-Lata Vira Vida conseguiu na Justiça autorização de transferência do corpo, que ficou no Centro de Zoonose de Piracicaba até a decisão favorável à cremação. A ONG promove, neste sábado, às 15h, cerimônia de homenagem ao cão que terá as cinzas colocadas no jardim do abrigo da organização.
EP Piracicaba noticiou nesta sexta que o destino do corpo do animal dependia de uma decisão do Juizado Especial Criminal (Jecrim). Isso porque o advogado de defesa do dono do cão entrou com uma petição requerendo a posse do animal e uma perícia para atestar a causa-morte do cão. Até o final da tarde da sexta esta decisão não havia saído e funcionários do juizado chegaram a afirmar que o destino do corpo do animal só seria decidido na segunda-feira.
Em nota deste sábado, a Ong convida a população para a cerimônia desta tarde e explica o motivo das cinzas serem colocadas no jardim do abrigo da instituição: “Se Lobo estivesse vivo, estaria se recuperando em nosso abrigo, ao lado de nossos funcionários, cuidadores, veterinária e voluntários”.
Fonte: EPTV

Atualização 16/11/2011 - 21h40min

A morte do rottweiler Lobo em Piracicaba (160 km de São Paulo) impulsionou uma campanha na internet para pedir maior punição contra maus-tratos aos animais. Com a hashtag "#LeiLobo", internautas colocaram o assunto entre os mais comentados do Twitter na tarde desta quarta-feira.
Participante da campanha, o ator Marcelo Médici ajudou a divulgar o abaixo-assinado em sua rede social. Segundo ele, é uma forma de mostrar aos políticos que a sociedade se importa com o assunto. "Você tem que retuitar, tem que divulgar, porque senão o assunto fica obscuro", disse.

O cachorro foi arrastado preso ao carro do dono por vários quarteirões, no último dia 2, em Piracicaba. Ele chegou a ter uma das patas dianteiras amputadas e ficou internado em uma clínica sob os cuidados da ONG Vira-Lata Vira-Vida.
Em nota divulgada em seu site, a ONG afirma que Lobo morreu por "complicações no quadro clínico". A Vira-Lata Vira-Vida informou ainda que não há data prevista para o enterro e que o corpo do cachorro ficará no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) até determinação da Justiça.

Fonte: Folha

Matéria original:

Manifestantes pedem a prisão do dono do rottweiller Lobo em frente à clínica veterinária onde o animal morreu, em Piracicaba (Foto: Marcelo Mora/G1)
O corpo do rottweiler Lobo, que morreu em uma clínica veterinária de Piracicaba, a 160 km de São Paulo,na noite desta terça-feira (15), pode ser cremado, com direito à transmissão da cerimônia pela internet, segundo Miriam Miranda, presidente da organização não governamental (ONG) Vira-lata Vira Vida. Outra opção é que o corpo seja enterrado em um terreno do abrigo mantido pela ONG na cidade.
Segundo Miranda, uma empresa especializada em velório de animais de estimação de São Paulo se ofereceu para realizar a cremação do corpo e enviar as cinzas de volta para a ONG. "A nossa intenção é transformar a cerimônia em um marco para que o ocorreu não seja esquecido, para que uma violência dessas contra um animal não volte a se repetir", afirmou. Caso se confirme a cremação, as cinzas do rottweiller seriam depositadas em uma urna, que, por sua vez, seria instalada em um local específico em um jardim da ONG.
O cachorro foi amarrado ao carro de seu dono e arrastado no início deste mês por cerca de 1 km pelas vias de Piracicaba. Lobo estava internado desde o acidente e teve uma de suas patas amputadas como consequência da violência sofrida. Antes de morrer, o animal foi submetido a duas cirurgias.
Por enquanto, o corpo do rottweiler está sob a tutela do Centro de Controle de Zoonoses da cidade e depende de decisão judicial para ter uma destinação, segundo a advogada da ONG Rosana Junqueira. "A defesa (do dono do cão) pode requerer algum exame", explicou.
O sepultamento dependeria, neste caso, de um pedido por parte do CCZ e o devido aval da Justiça. Segundo a advogada, o dono do animal não havia entrado, até as 16h desta quarta-feira (16), com qualquer pedido no fórum central do município para reaver o corpo do cachorro.
De acordo com Armando Frasson, veterinário responsável pela clínica onde o animal vinha sendo tratado, Lobo estava pronto para receber alta nesta quarta-feira, mas apresentou complicações por volta das 16h de terça. "O quadro dele era estável. Estava tudo tranquilo na segunda (14) e ontem, mas no meio da tarde ele apresentou uma indisposição digestiva. Medicamos e ele apresentou uma melhora, mas ficamos preocupados com uma dilatação do estômago. Aos poucos, ele foi apresentando uma falência dos órgãos e teve uma parada cardíaca. Entubamos o cão, mas ele morreu por volta da meia-noite", relatou o veterinário.
Armando Frasson, veterinário responsável pela clínica (Foto: Marcelo Mora/G1)Armando Frasson, veterinário responsável
pela clínica (Foto: Marcelo Mora/G1)
Frasson afirmou que não é possível apontar no momento uma causa específica para a morte do cão. "Pode ser uma infecção super aguda, uma insuficiência renal ou até um problema cardíaco. Ele já apresentava um quadro infeccioso anterior e o estresse que ele passou pesou bastante na resistência dele. Mas ele estava ganhando peso e não se assustava mais tão facilmente com as pessoas. Além disso, ele estava respondendo bem à amputação", explicou.
O corpo do rottweiler foi enviado a um laboratório de Campinas, a 91 km da capital, para a realização da necropsia, que deverá apontar a causa da morte. "O laudo deverá ficar pronto de cinco a sete dias. Daí poderemos dar um parecer mais concreto", disse.
Termo circunstanciado
O dono do animal foi identificado e multado pela Polícia Ambiental em R$ 1.500 por maus-tratos contra animais. As investigações foram encerradas na sexta-feira (11) pelo delegado do 2º Distrito Policial de Piracicaba, Wilson Sabino. Ele finalizou o termo circunstanciado, usado quando a pena máxima para o crime é de até dois anos de prisão ou multa, e o enviou para o Juizado Especial Criminal da cidade.
O mecânico Claudio César Messias, que conduzia a caminhonete, disse que foi um acidente. Em depoimento à polícia, Messias afirmou que passeava com o cão, que pulou da carroceria da picape sem que ele notasse. “Só percebi que o estava arrastando quando um motoqueiro me parou e avisou. Fui embora porque achei que ele tivesse morrido, me deu um branco, um desespero e saí”, afirmou, na ocasião.
Fonte: G1

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4 comentários:

  1. sou a favor da pena maxima..É uma vida q foi tirada sem direito de defesa..

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  2. SOU A FAVOR DE UMA BELA SURRA NESSE COVARDE COM DIREITO A SEQUELAS VITALICIAS !!!

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  3. Meuuuuuuuu...como assim o lobo morreu! Poxa... que raiva desse cara viu!!!

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  4. Espero que justiça seja feita: seja a justiça dos homens ou a de Deus...

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