quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CALOPSITA JOCA continua PERDIDO em PERDIZES (SP)



ENCONTRADO! :)

Atualização 22/11/2011:
A Elizabeth acabou de me ligar e disse que na semana passada, por coincidência, uma moça que leva o cachorro no veterinário perto da casa dela encontrou o Joca. Após conversar com o pessoal da clínica ela acabou sabendo que a Beth estava desesperada atrás dele há mais de 1 mês e o devolveu. A Beth disse que ele ainda está estranhando tudo, e que alguém que o tinha encontrado antes dessa pessoa que o devolveu, chegou a cortar suas asas para ele não fugir. Não adiantou, ele fugiu e voltou para casa. :) 


Atualização 07/11/2011:
Infelizmente não. Vi várias, mas o Joca não quer voltar. Saudade imensa. 


Atualização 27/10/2011:
(Eu disse para a Elizabeth que estava divulgando no Blog do Johnny): Agradeço muito. Até agora nada. Mas vimos muitas aves perdidas.
  
Relato original: 
A busca pelo animal de estimação perdido fez a técnica de enfermagem Elizabeth Lino de Andrade, de 52 anos, espalhar fotos da calopsita Joca por ruas e estabelecimentos comerciais de Perdizes, na zona oeste da capital. A ave tem 18 anos e sumiu no dia 15.
Elizabeth acredita que tenha distribuído “centenas de cópias” do cartaz. Um deles pode ser visto colado em um poste na esquina das ruas Cardoso de Almeida e Doutor Cândido Espinheira. Outro está na lataria de uma banca de jornal na Rua Turiaçu.
Nos últimos dias, a dona da ave recebeu três telefonemas de pessoas que acharam calopsitas na região. “Nenhum deles era o Joca. Eram parecidos, mas não eram ele. Só de chamar, já sei como ele vai piar. São 18 anos de convivência. É até meio forte dizer isso, mas é como se fosse da família.”
Uma quarta ligação foi feita ontem à tarde. Quando chegou ao endereço combinado, a técnica em enfermagem percebeu que tinha caído em um trote. “Por que alguém faz uma coisa dessas? Para que passar trote? Fui correndo até lá à toa”, lamenta-se a mulher.
Além dos cartazes, Elizabeth tem procurado Joca nas árvores do bairro e no Parque da Água Branca. “Vou lá todo dia. Chamo o Joca, pergunto se alguém o achou. Mas está muito difícil.” A mulher lembra que 15 anos atrás, durante uma viagem a Vinhedo, no interior, a ave fugiu, mas foi encontrada no mesmo dia em cima de uma árvore. “Naquele dia chorei das 9h às 15h, que foi quando o Joca apareceu”, lembra-se.
A dona da calopsita não esconde a emoção ao olhar as fotos do bicho. “Ele fica solto em casa. Onde eu ia, lá estava o Joca. Ensinei ele a assobiar ‘atirei o pau no gato’ e ‘parabéns pra você’, e sempre estava assobiando as músicas que ele mesmo inventava.”
No sábado em que sumiu, Joca estava na tela da janela e, segundo Elizabeth, se assustou com algum movimento dela, voando para o lado de fora. “Estava chovendo, e eu saí correndo na rua atrás dele.” Elizabeth vive com a mãe, de 82 anos, portadora do mal de Alzheimer. Além da calopsita, cuida de oito gatos e uma cachorra.
“Podem dizer que estou sujando a cidade com os cartazes, mas eu me comprometo a tirar tudo”, diz Elizabeth, fazendo referência à Lei Cidade Limpa. Coordenador de fiscalização da lei, José Rubens Domingues Filho lembra que o foco da legislação é proibir anúncios de atividades comerciais. Ainda assim, se uma equipe de fiscais vir os cartazes, pode tirá-los dos postes. Não há punição, desde que não haja abuso.
Blog do Johnnyon

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