Blog do Johnnyon
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Quatro meses após matança, abandono de animais continua em Ribeirão Preto (SP)
Quase quatro meses após a matança de 46 animais, sendo 39 gatos, seis gambás e uma cadela, o abandono continua no Morro do São Bento, em Ribeirão Preto.
No local, é possível encontrar e ter livre acesso a dezenas de gatos e grande quantidade de ração colocadas por protetores, além de abrigos de papelão improvisados para servir como “casa” aos animais.
Segundo a presidente da Associação Vida Animal (AVA), Maria Cristina Dias, na época da matança, mudanças como intensificação da fiscalização e um estudo sobre a colocação de câmeras no local foram prometidas, mas até o momento, nenhuma delas foi cumprida.
“Começo a achar que esse governo pode ter o estigma das questões inacabadas, já que muitas coisas são prometidas, mas, a maioria não é colocada em prática”, diz.
Ainda de acordo com Maria Cristina, um documento pedindo soluções para questões relativas à causa animal na cidade foi protocolado na prefeitura em 16 de agosto, mas nenhuma resposta foi dada até o momento.
Uma das cobranças é em relação aos animais do Morro do São Bento. Confira um trecho:
“Definição quanto às providências que serão tomadas no Morro do São Bento para impedir o abandono de animais, entre outros crimes (lembrando que há mais de 50 pontos de abandono de animais na cidade), pauta iniciada em março de 2011 e até o momento não concluída.”
Procurada por dois dias pela reportagem do EPRibeirão, a prefeitura não respondeu a nenhum dos contatos.
Matança
Na manhã de 9 de maio, vinte e seis gatos foram encontrados mortos no Morro do São Bento, região conhecida pela superlotação de felinos, no Jardim Mosteiro. Nos dias seguintes, mais animais foram encontrados, totalizando 46, entre eles, 39 gatos, uma cadela e seis gambás.
Um laudo, baselado na análise das visceras de um dos felinos apontou que as mortes foram provocadas por envenenamento por "chumbinho".
Um suspeito foi investigado, mas nada foi comprovado.
Um suspeito foi investigado, mas nada foi comprovado.
Fonte: EPTV
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