sábado, 3 de setembro de 2011

Foto de 1953, com cachorro, foi vendida por US$ 3.120 em leilão. Veja o que ela tem de especial



O melhor amigo do homem vez ou outra desperta debates emocionados. Há quem goste muito, mas também há quem não goste tanto. Acreditam em um exagero por parte de algumas pessoas. O peludo que habita nosso cotidiano desde os tempos das cavernas, já derrubou atá ministro que acreditava que, “cachorro também e gente”.

Toto, Bob, Peludo; não interessa, as criaturas estão aí enchendo a nossas vidas de momentos alegres. Em 1953, um dos mais celebrados fotógrafos francês, Robert Doisneau, fotografou Le Fox-Terrier Au Pont des Arts, e imortalizou os cães ao seu modo.

Na imagem, em preto e branco, um artista dispensa a atenção ao seu ofício, em uma cena pra lá de clichê, enquanto um homem o observa, a presença do animal, no entanto, salva a cena no que Doisneau sabia fazer como ninguém: captar um elemento que surpreende nossos olhos. O cão é indiferente ao mundo, e aos acontecimentos ao seu redor; ignora a presença do pintor, como quem questiona a qualidade de seu trabalho, ao mesmo tempo em que denuncia a presença do fotógrafo, se mostrando infinitamente mais interessado em sua atividade.

Em 2005, uma cópia foi a leilão na tradicional casa de leilão Christie, de Nova York, atingindo o preço de US$ 3.120; superando em muito as expectativas dos organizadores. Doisneau foi contemporâneo de Bresson, e como ele sempre fotografou com a leica, tornando-se um pioneiro do fotojornalismo. Ganhou notoriedade fotografando as ruas e os costumes francês. Morreu em 1994.

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A imagem da semana é Le Fox-Terrier Au Pont des Arts, de 1953, do fotografo francês Robert Doisneau.




Foto: www.seculodiario.com.br
Blog do Johnnyon

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