Blog do Johnnyon
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
09 de setembro é dia do Médico Veterinário: vidas dedicadas aos animais
Eles são seres humanos como nossos parentes, amigos e vizinhos, mas possuem algo que os diferencia de todas as outras parcelas da sociedade: vidas dedicadas à relação com os animais! Estou falando dos médicos veterinários, profissionais que procuram unir a tecnologia ao carinho pelos bichos, proporcionando a eles mais qualidade de vida.
No dia 09 de setembro é a data oficial de comemoração aos veterinários, escolhida por ter sido nesse dia que o então presidente Getulio Vargas, decretou a normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. A época é então propicia para contar as historias dessas pessoas que decidiram ser “os melhores amigos dos animais”.
Para a médica veterinária e proprietária da Ariza Pet Shop, Daniela Campana Ariza, a profissão já tinha sido escolhida desde a infância. “Minha mãe conta que com cinco anos eu já tinha uma cartolina com a escrita ‘veterinária’ em cima de minha cama”, relembra sorrindo. Aos dez anos Daniela se mudou para uma fazenda e passou a se interessar por animais de todos os tipos. Na época, a paixão pela medicina se fortaleceu e começou a render frutos. “Eu já sabia suturar galinhas e apalpava vacas para ver se elas estavam prenhas”, conta.
Para a médica veterinária e proprietária da Ariza Pet Shop, Daniela Campana Ariza, a profissão já tinha sido escolhida desde a infância. “Minha mãe conta que com cinco anos eu já tinha uma cartolina com a escrita ‘veterinária’ em cima de minha cama”, relembra sorrindo. Aos dez anos Daniela se mudou para uma fazenda e passou a se interessar por animais de todos os tipos. Na época, a paixão pela medicina se fortaleceu e começou a render frutos. “Eu já sabia suturar galinhas e apalpava vacas para ver se elas estavam prenhas”, conta.
Nem mesmo a escola era capaz de adiar a interação da jovem com os animais. “Toda quarta-feira a fazenda recebia a visita de um profissional da área para examinar os bichos. Eu queria sempre acompanhar e por isso faltava às aulas. Eu anotava todo o diagnóstico”, afirma Daniela. Porém, os muitos dias sem comparecer a escola quase lhe renderam uma reprovação. “Tivemos que mudar as visitas do veterinário para os sábados”, recorda.
Quando chegou a época da faculdade Daniela não teve duvidas, seguiu seu coração e cursou medicina veterinária. Hoje, formada há 18 anos ela procura auxiliar seu filho mais novo (11) que pretende seguir o mesmo caminho. “Temos que fazer algo que gostamos. Temos que fazer com amor, pois se fizermos bem feito teremos retorno”, explica sobre sua profissão. Segundo ela, conciliar as tarefas de casa e de administração da empresa ocupa um tempo precioso em seu dia a dia, mas mesmo assim Daniela reserva horas especiais para interagir com os animais. “Afinal foi para isso que me formei. Quando consigo atender e me relacionar com eles termino meu dia muito contente, porque fiz algo que realmente gosto”, conta.
Mesmo tendo a opção de seguir por outros lados da carreira de veterinária, Daniela sentiu o coração bater mais forte pelos animais de pequeno porte. “Eu queria ter contato com eles e ao lidar com os pequenos [animais] temos mais retorno quanto ao nosso trabalho de tratamento, pois os proprietários ajudam. Essa parte da medicina veterinária tem uma realização maior porque conseguimos realmente ver grandes melhoras”.
O amor pela medicina veterinária também teve início quando Dídimo Luiz Tanclér Gagliardi, proprietário da Padre Bento Clínica Veterinária e Pet Shop, ainda era criança e por coincidência ele também teve a oportunidade de conviver com animais de estimação e criação em uma fazenda, como Daniela. Todo final de semana a família visitava o local [fazenda]. Com o tempo, o vínculo gerou habilidade e carinho com os bichos, fazendo com que Gagliardi optasse em seguir a profissão. “Minha família inteira gostava muito deles e minha irmã mais velha, que também é veterinária, ajudou na decisão”, conta.
Apesar de interagir com diversos animais, Gagliardi do mesmo modo que Daniela escolheu trabalhar com animais de pequeno porte. Para o profissional, o papel dos proprietários tem grande importância no tratamento dos pets. “Eu vejo que o ser humano está cuidando melhor dos seus animais. É muito gratificante quando o dono colabora e podemos ver resultados positivos de cura”, explica. Mas para conseguir ajudar os bichos, Gagliardi acredita que o médico deva estar sempre bem para transmitir isso a eles.
Segundo Gagliardi, que já possui mais de quatorze anos de profissão, não basta amar os animais para ser veterinário, é preciso paciência, estômago e saber lidar também com pessoas. “Nós temos que muita vezes nos envolver com os proprietários, saber se eles têm condições e estão preparados para cuidar dos pets. Somos até meio psicólogos”, brinca. Para conseguir essa conciliação não basta fazer faculdade. É preciso anos de estudo, de amor e dedicação.
Segundo Gagliardi, que já possui mais de quatorze anos de profissão, não basta amar os animais para ser veterinário, é preciso paciência, estômago e saber lidar também com pessoas. “Nós temos que muita vezes nos envolver com os proprietários, saber se eles têm condições e estão preparados para cuidar dos pets. Somos até meio psicólogos”, brinca. Para conseguir essa conciliação não basta fazer faculdade. É preciso anos de estudo, de amor e dedicação.
Mesmo fazendo parte de uma família que não aceitava animais de estimação em sua casa, a vontade de Aldo Marcellaro Júnior de seguir a profissão da medicina veterinária surgiu na infância. “Eu já tinha a certeza de que para mim seria muita mais recompensador do que trabalhar na rotina de um escritório dentro da cidade”, explica. Mas antes de ingressar na universidade, Marcellaro pensou em ser agrônomo.
Aos 16 anos acompanhou a rotina de um profissional da área para conhecer as técnicas, mas acabou se interessando mesmo pela parte veterinária de animais de grande porte. “Desde o início da universidade, meu objetivo era trabalhar na área de produção e reprodução de gado de corte, portanto nunca fui voltado para a área clínica como a maioria dos meus colegas”, relembra.
Dessa época, o medico veterinário recorda de uma história triste, mas com um final feliz, que demonstra a importância da profissão. “No meu primeiro plantão no hospital veterinário, a nossa equipe atendeu um cavalo que havia sido atropelado por um trem. Seu estado era bastante critico. O que mais me comoveu, além da situação difícil do animal, foi a preocupação do humilde carroceiro proprietário do animal, que estava desolado. Após nove meses de muita dedicação de toda a equipe do hospital veterinário da Universidade Federal de Viçosa, pudemos devolver o animal ao seu dono completamente restabelecido”, recorda.
No entanto, há quinze anos sua profissão ganhou novos horizontes e com a inauguração do Clube de Campo Hotel Fazenda para Cães, onde é proprietário, o medico pôde testemunhar e vivenciar o apego que as pessoas têm com os cães e passou a entender a interação entre eles. “Hoje possuo uns 10 cães, desde Labrador, Border Collie, Mastim Napolitano, Poodle, até cães sem raça que o Clube adotou da rua e da ASPA. Além de duas gatas”, afirma.
Aos que possuem o privilegio de poder cuidar dos animais, ou aos que sempre puderam contar com esses profissionais heróis para tratar dos seus, a data é celebrada a cada olhar de amor que um animal saudável carrega consigo. Parabéns!
Aos que possuem o privilegio de poder cuidar dos animais, ou aos que sempre puderam contar com esses profissionais heróis para tratar dos seus, a data é celebrada a cada olhar de amor que um animal saudável carrega consigo. Parabéns!
Fonte: www.itu.com.br
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