quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cachorro, o melhor amigo: artigo da professora Nadia Jabor




Hoje vou falar de animais, mais precisamente de cachorros.
Existe, por acaso, algo mais triste e caótico que falar sobre a morte do cãozinho de estimação que convivia em um lar, com seu amor incondicional, que era ofertado diuturnamente a uma família?
Direciono minhas palavras ao Kaká, cãozinho de estimação que fez parte de minha família durante alguns anos e que, semana passada, foi acometido por uma doença repentina, que chegou, tomou conta dele e levou-o, deixando-nos sem chão.
Alguns de vocês leitores podem estar pensando que existem coisas mais importantes do que se entristecer com a morte de um cão, mas os animais, em especial o cachorro, são os melhores amigos do homem, portanto não teria como não sentir a partida do melhor amigo da nossa família.
O Kaká era a criatura mais leal de que já tive notícias. A amizade desse cãozinho com toda nossa família foi a melhor amizade que tivemos. Quem tem um cãozinho amigo haverá sempre a certeza de que alguém está ao seu lado sempre.
Os cachorros não julgam pessoas. Para eles, não interessa se nós humanos somos ricos ou pobres, se somos analfabetos ou se temos nível superior, se somos gordos ou magros, enfim, se dermos o nosso coração ao cachorro, ele nos dará o dele.
O Kaká era assim. Não tinha orgulho e sabia como ninguém o significado da palavra perdão. Mesmo quando "aprontava alguma travessura" e chamávamos sua atenção, ele prontamente, desprovido de orgulho, via arrependimento e amor em nós e perdoava, sacudindo a cauda. O Kaká, nosso mascotinho, deu-nos seu coração. Quando um de nós saía com o nosso cãozinho para passear (eu, meu marido ou meus filhos Lucas e Vitor Matheus), aprendia com ele como se aproveitava uma tarde em uma praia, uma praça, enfim, o prazer de um simples andar na rua, num dia de sol.
Ele trazia, todo dia, muita alegria à nossa família. Encontrá-lo e trazê-lo para o nosso lar foi uma dádiva de Deus. Viveu pouco, mas intensamente, como diz aquela velha frase: "Viva sua vida intensamente", proferida por muitos e praticada por poucos e que o Kaká seguiu fielmente. Quando um membro de nossa família retornava para a casa, Kaká ia ao nosso encontro e, na maior alegria, acompanhava-nos com seu passinho saltitante de volta a casa. Os nossos amigos, ao chegarem à nossa casa, carinhosamente, faziam festinha a ele, Kaká correspondia, chegava a latir e pular nos nossos amigos, todo animado e receptivo com os mais íntimos. Um verdadeiro anfitrião.
Hoje eu fico olhando o lugar onde ficava a cama dele e sinto como é fortemente dolorido ver aquele lugar vazio, pois sei que, com sua partida, nossa família viverá perpetuamente descontada.
Que saudade, Kaká!!!
Prof.ª Nadia Jabor
 Fonte: www.jornalagora.com.br
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