Blog do Johnnyon
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Animais sofrem com sacrifícios, boladas e rituais no futebol
No futebol, falar em “bicho” geralmente significa algo positivo. Pode ser o pagamento de um prêmio por uma vitória ou uma conquista, ou se referir às simpáticas mascotes de cada clube. Há equipes, como a Lazio e o Benfica, que até fazem delas uma atração à parte – como se vê no voo de suas águias, símbolo em comum do time italiano e do português.
No entanto, nem sempre os animais são tratados com carinho no futebol. Na Turquia, por exemplo, cenas bizarras se tornaram notícias nas últimas semanas, com o sacrifício de bichos antes das partidas. Por mais que seja uma tradição ou um rito, não deixa de ser algo chocante.
Os animais que também costumam “invadir” o gramado nem sempre se dão bem. Há até um ritual na África do Sul que ameaça condenar uma espécie de abutre à extinção. Confira alguns destes casos de bichos maltratados no futebol:
MORTE DE OVELHA SURPREENDE JOGADORES SÉRVIOS
O amistoso entre Sivasspor, da Turquia, e FK Rad Belgrado, da Sérvia, teve uma cena no mínimo bizarra. O time turco entrou em campo com uma ovelha. De repente, duas facas também apareceram, para preocupação dos atletas da equipe sérvia. “Cortaram a cabeça do animal, e o sangue escorria. Os jogadores do Sivasspor estavam com sangue nas mãos, inclusive o capitão veio me cumprimentar assim”, relatou Radomir Kokovic, capitão do Rad. Leia mais |
CAMELO SACRIFICADO NA TURQUIA
 | Como se não fosse suficiente o sacrifico da ovelha, o Karsiyaka conseguiu ir além na “moda” de matar animais antes de jogos de futebol na Turquia. O clube, que disputa a segunda divisão do país, preparou uma espécie de ritual antes de uma partida. Os jogadores apareceram ao lado de um camelo. Pouco depois, o animal aparece no chão, após receber golpes. Em seguida, o sangue dele é passado na testa dos atletas, como um sinal de sorte para o duelo. Leia mais |
CORUJA MORTA GANHA ESTÁTUA NA COLÔMBIA
Um caso causou comoção na Colômbia no começo deste ano. Luis Moreno, do Deportivo Pereira, chutou uma coruja que entrou em campo durante um jogo do campeonato nacional. Detalhe: a ave era a mascote do Júnior de Barranquilla. O jogador sofreu várias ameaças após a morte da coruja e se disse “muito chocado” com o que aconteceu. Como homenagem, o Júnior de Barranquilla inaugurou em seu estádio uma estátua em memória da ave. Leia mais |
QUERO-QUERO AZARADO
O quero-quero se tornou uma ave comum pelos gramados do Brasil. Em março, durante o jogo entre Ponte Preta e Grêmio Prudente pelo Campeonato Paulista, dois deles levaram a pior, mesmo sendo socorridos rapidamente após levarem boladas. Pelo sistema de som do estádio Moisés Lucarelli, foi até solicitada a ajuda de um veterinário. Um dos pássaros ficou apenas desnorteado por algum tempo. O outro não teve a mesma sorte: sofreu uma fratura, ficou dois dias em observação, mas morreu. Leia mais |
ABUTRES SOFREM COM PREVISÃO DE JOGOS
 | O abutre do Cabo se tornou uma espécie ameaçada de extinção por conta de uma crença na África do Sul. Acredita-se que fumar o cérebro da ave ajuda a prever o resultado de jogos de futebol. Segundo especialistas, a excelente visão deste tipo de pássaro deve ter ajudado a criar a ideia de que quem fumasse ou comesse o seu cérebro adquiriria o mesmo dom. Segundo entidades sul-africanas de proteção de animais, a espécie pode desaparecer dentro de 15 a 30 anos. Leia mais |
Fonte: UOL Esporte
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