domingo, 10 de julho de 2011

Lixeiro de Ribeirão Preto (SP) revive com vira-lata história de lealdade de Hachiko



Veja e ouça mais sobre a relação do lixeiro Reinaldo Diogo Querino com o vira-lata Simpson

Em 2009, o cãozinho Hachiko comoveu espectadores de todo mundo quando sua história de lealdade foi parar nas telas do cinema no filme "Sempre ao Seu Lado", regravação do japonês Hachiko monogatari. Depois de ganhar uma estátua no Japão e o coração dos amantes dos caninos, agora o akita tem um "rival" no interior de São Paulo: o vira-lata Simpson.

Como o cachorro japonês, que acompanhava o tutor quase todos os dias até a estação de trem e lá o esperava até o fim do expediente, Simpson, de três anos, segue o lixeiro Reinaldo Diogo Querino, 42, até a empresa onde trabalha, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), e o aguarda até que ele largue o batente.
Simpson permanece imóvel ao lado da bicicleta do dono, no estacionamento de “magrelas” da firma, e só se alimenta quando funcionários levam os restos do almoço para ele.
“Não sei explicar por que todo esse carinho dele por mim. Aonde eu vou, ele me segue. É uma sombra, não desgruda”, afirma o lixeiro. 
A amizade causa admiração nos colegas de trabalho de Querino. “É fantástica essa relação entre os dois. O cachorro é uma graça”, conta a coordenadora comercial Erica Assagra Mauricio, que também costuma paparicar o cãozinho. “Ele deixa todo mundo alegre”, completa o segurança Agnaldo Padoan, 33.
No final do dia, quando Querino desce do caminhão de lixo, Simpson o acompanha de volta para casa. Na ruela de chão batido que dá acesso à moradia, às vezes o bicho ganha o carinho de conhecidos. Foi o que aconteceu quando o garoto Mizael Souza Silva, 10, viu o vira-lata na última quinta-feira (7).
O lixeiro divide com a mulher, os filhos e o cachorro uma casa humilde no Jardim Aeroporto, bairro que neste semana foi palco de uma desapropriação violenta. Famílias que invadiram um terreno particular foram expulsas do imóvel mediante uso de força policial e onze pessoas ficaram feridas durante o conflito, cujas cenas foram vistas por todo o Brasil.
Fonte: UOL
Blog do Johnnyon

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