sábado, 18 de junho de 2011

"Zé gotinha" em latidos e miados. Vamos vacinar os cães e gatos?




Camila Turtelli Agência BOM DIA

É comum ouvir donos de cachorros e principalmente de gatos que não há necessidade de vacinar seus animais – afinal, “eles vivem dentro de casa mesmo”. Cartão amarelo para esses cuidadores e três pontos na carteira! Os pets precisam, sim, ser imunizados. Não são os muros e as grades que irão manter os vírus e outras doenças longe deles.
Juliana Lobato/Agência BOM DIAA veterinária Ana Lúcia Geraldi dá as primeiras vacinas no gato João, que foi recolhido das ruasA veterinária Ana Lúcia Geraldi dá as primeiras vacinas no gato João, que foi recolhido das ruas

A vacinação é um dos cuidados mais importantes que se deve ter com os amigos peludos. É com esse recurso que o sistema de defesa do animal passa a produzir determinados anticorpos rapidamente.

E não basta vacinar uma vez. Além dos ciclos de doses iniciais de algumas vacinas, é preciso, para todos os tipos, realizar o reforço anual. “Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido”, avisa a médica veterinária Ana Lúcia Geraldi.
Precisa mesmo? Dentre as variedades de vacinas oferecidas pelo mercado, Ana Lúcia destaca que duas são essenciais na carteirinha do seu animal.

Para cachorros, a chamada múltipla é essencial. Ana recomenda a aplicação da primeira dose aos 45 dias de vida do filhote, outra aos 66 dias e a terceira aos 89, mas a periodicidade das vacinas pode variar de acordo com os hábitos do animal.

“Só não pode aumentar muito essa janela entre uma dose e outra porque há o risco do animal ficar doente”, alerta.

A múltipla, também conhecida como V10 e V8, atua contra doenças como a cinomose e a parvovirose, males que podem causar a morte do animal.

A anti-rábica é uma prevenção obrigatória tanto para gatos quanto para cachorros. A raiva é uma zoonose, ou seja, um tipo de doença que pode ser transmitida do pet para o homem.

Gatos também precisam tomar uma vacina polivalente que vem em versões tríplice, quádrupla ou quíntupla. Até bichanos que vivem dentro de apartamentos devem tomar suas doses para ajudar na prevenção de doenças como a rinotraqueíte e a calicivirose.

A outros tipos de prevenções são opcionais, como contra giárdia e a que combate a leishmaniose visceral canina. Para saber se o seu bicho precisa delas a recomendação é bater um papo com o seu veterinário para pegar todos os detalhes, personalizados, para o seu amigo de quatro patas.
Longe daqui 
De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses não há registro de raiva em cães e gatos há 20 anos no município. A vacinação antirábica é realizada anualmente no mês de setembro na cidade.
Dodói Para receber a vacina é recomendado que o animal esteja com a saúde em dia e vermifugado. Pets debilitados não devem tomar vacinas, precisam se recuperar antes.



Procure um profissional Não aplique medicamentos no animal sem consultar antes um veterinário!
Deu pelota após a aplicação? Veja o que fazer Fique calmo! É normal “dar pelota”, ou seja, formar um pequeno nódulo  na pele do animal logo após a aplicação da vacina, como conta a veterinária Ana Lúcia.

Outra reação esperada é uma febre branda no dia seguinte da aplicação, mas esta deve passar logo.

Sobre a bolinha dura que forma na pele, Ana recomenda uma compressa com água morna, mas avisa que o nódulo deve sumir logo, embora, alguns animais possam ficar com a tal pelota até por meses.

Segundo a veterinária, não há motivo para preocupação e o animal não sente dor no local.

Porém, se o nódulo começar a aumentar de tamanho, é melhor procurar um veterinário. Ela explica que em casos raros, o pet pode desenvolver um abscesso na pele.
Serviço A veterinária Ana Lúcia Geraldi atende na clínica Vida de Cão.
Informações:  (14) 3232-6569
Fonte: Rede Bom dia
Blog do Johnnyon

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