terça-feira, 14 de junho de 2011

Animais também podem ficar doentes por conta de sofrimento




Problemas de pele, irritabilidade, falta de apetite e sonolência podem ser sinais
de que há algo errado com a mente do seu pet

Apesar de ter uma idade avançada, Mimi, uma gata siamesa de 17 anos, nunca havia apresentado problemas de saúde até o momento. Porém, alguns meses após a morte da sua amiga Xuxa, uma persa de 15 anos, e alguns problemas físicos com o seu tutor, Julio Murilo de Matos, a felina passou a apresentar constantemente vômitos e problemas de pele.
- A Mimi sempre foi muito brincalhona e saudável, mas de uns tempos para cá começou a apresentar muitos problemas da pele.
Os problemas físicos, segundo a veterinária da felina, Daniela Gomes, não são reflexos de uma patologia orgânica, mas, sim, emocional, como uma resposta do corpo a um sofrimento psicológico.
- Recentemente ela perdeu uma companheira e os problemas do tutor, que o deixa triste, acabam refletindo nela.
Segundo o veterinário Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet (Record) , a somatização – como é chamado este tipo de problema- é um sintoma comum e está cada vez mais comprovado cientificamente.
- Quando nós não estamos bem, frustrados ou com raiva, a chance de desenvolver problemas de saúde é maior, pois há uma queda no sistema imunológico.
Assim como os seres humanos, os bichos também têm necessidade psicológica, principalmente os mamíferos, que são muito comparáveis a espécie humana e possuem laços afetivos com as pessoas do convívio.
- O bicho quando não se sente parte do bando ou capta algo errado com quem ele ama, passa a absorver os problemas para si. A simpatia dos animais com o ser humano é muita. A gente influencia diretamente o estado emocional deles.
O animal para estar saudável tem que ter um equilíbrio das suas necessidades. Quando suas emoções ficam exacerbadas é um sinal de que ele não está bem.Para evitar que os problemas emocionais tornem-se doenças é bom ficar atento aos sinais de tristeza que os animais apresentam.
- O apetite diminui, eles param de se exercitar e acabam dormindo mais que o necessário. O tutor tem que ficar atento, pois os bichos costumam apresentar essas características na sua rotina. Gato, por exemplo, é muito dorminhoco. Mas, quando esse sono se torna exagerado, é sinal de que há algo errado.
Outros problemas decorrentes do emocional são ressecamento intestinal, menor hidratação, problemas compulsivos - como arrancar os pelos sem parar – e alérgicos.
A dica do Dr. Pet para essas situações é fazer com que o animal se exercite de alguma maneira.
- Se não há espaço em casa para deixar o animal correr no quintal, seria bacana trocar a vasilha de alimento do bicho, fazendo com que ele tenha que se exercitar para encontrá-la.
Para evitar que os cães se sintam excluídos do grupo ou sozinhos, Rossi aconselha que o tutor, quando sair de casa, deixe o animal ter acesso aos locais onde a família costuma ficar e que tenha o cheiro dos parentes.
- Já os felinos, que possuem características caçadoras, precisam de um espaço onde eles consigam enxergar todo o ambiente.
E, claro, o mais importante: dar muito carinho ao seu pet, isso é essencial. 
Fonte: R7
Blog do Johnnyon

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