Blog do Johnnyon
domingo, 19 de junho de 2011
Animais, os melhores amigos da saúde
Aparecida Eva Asseda Bravo, de 55 anos, desde criança sempre foi uma apaixonada por cachorros e, até hoje, quando se depara com algum maltratado, faz questão de alimentar e medicar. Ela tem seis cachorros em casa e garante que só não ‘pega mais’ porque não tem onde acomodá-los. Para Aparecida, os animais são mais do que simples bichos de estimação, são também companheiros incondicionais.
"O cão sente quando estamos com algum problema e nós também sentimos quando eles precisam de ajuda. Cães fazem muito bem para mim, pois não têm maldade no coração. Eles me fazem companhia e são decisivos para que eu me sinta sempre melhor", revela ela.
"O cão sente quando estamos com algum problema e nós também sentimos quando eles precisam de ajuda. Cães fazem muito bem para mim, pois não têm maldade no coração. Eles me fazem companhia e são decisivos para que eu me sinta sempre melhor", revela ela.
E as pesquisas apontam que a presença dos animais nas vidas das pessoas realmente traz benefícios. O American Journal of Cardiology, dos Estados Unidos, comprovou através de um recente estudo que aqueles que convivem com animais tem um grande parceiro no controle do estresse, na diminuição da pressão arterial e possuem menos risco de problemas cardiovasculares.
Contudo, se para a população de um modo geral, a presença de um animal de estimação é capaz de garantir mais saúde e qualidade de vida, para os idosos os resultados positivos são ainda mais significativos.
Um dos principais benefícios é que a companhia de um cão evita o isolamento do idoso, que ao levar seu animal para passear entra em contato com outras pessoas, ao passo em que tem sua parte física e motora significativamente estimulada.
Adestramento personalizado
Já pensando em melhorar a sintonia entre os vovôs e vovós e seus bichanos de estimação, a dica é que o cão seja especialmente adestrado para servir como uma prestativa companhia.
Nesse sentido, o animal pode aprender desde caminhar no ritmo de seu tutor até desenvolver alguns comandos mais avançados, como avisar quando a campainha ou o telefone tocarem, acender as luzes e buscar objetos.
De acordo com a psicóloga, adestradora, consultora comportamental e responsável pelo projeto Cão Terapeuta (São Paulo), Tatiane Ichitani, as necessidades ou expectativas do tutor devem basear a escolha da raça do cão. Isso porque existem aqueles cuja natureza é voltada para o trabalho, enquanto que outros, para a companhia.
É preciso levar em conta o temperamento correto também. Existem cães mais temperamentais e outros menos dominantes, além de mais e menos medrosos. É necessário saber escolher, portanto, o mais equilibrado possível, para que o animal não venha agredir as pessoas, latir o tempo todo e nem destruir os objetos", ensina ela.
Bom companheiro
"Cães fazem muito bem
para mim, pois não têm
maldade no coraçãoEles
são decisivos para que
eu me sinta sempre melhor"
Aparecida Eva Assedo Bravo
Apaixonada por cães
Sendo assim, para acertar na escolha do cão ideal, Vinicius Fava Ribeiro, fisioterapeuta, técnico em Terapias Assistidas por Cães e diretor da Associação para a Promoção de Terapias Assistidas por Cães (TAC), também de São Paulo, aconselha que a rotina do idoso seja avaliada.
"No caso de um idoso menos ativo, que tenha uma certa dependência, podemos escolher um cão de raça pequena e que lhe faça companhia. Já um idoso ativo e que pode desempenhar atividades físicas com o cão, como um passeio, por exemplo, pode escolher um de grande porte, seja ele de raça definida ou não. Tudo dependerá das circunstâncias", orienta.
Fonte: O diário
Nota: A pessoa pode escolher sim qual é o tamanho do cão mais adequado para o local em que mora, mas não em locais que vendem os animais como se fossem mercadorias. Não compre um amigo, adote!
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