domingo, 12 de junho de 2011

Absurdo! Égua atropelada sofre por mais de 4 horas em Sorocaba (SP)





A falta de um plantão no setor de Zoonoses da Prefeitura de Sorocaba fez com que o atendimento a uma égua, atropelada na avenida Victor Andrews, na Zona Industrial, fosse realizado mais de quatro horas após várias chamadas telefônicas feitas, inclusive, por policiais militares, que atenderam à ocorrência. Neste período, entre 20h de sexta-feira e 0h de sábado, o animal ainda vivo e com vários ferimentos ficou, no meio-fio da avenida, agonizando até a chegada de um veterinário, vindo de Araçoiaba da Serra, para realizar o atendimento e, diante da gravidade, sacrificá-lo. Após isso, ainda foi necessário aguardar mais trinta minutos até a chega de um trator da Prefeitura de Sorocaba para o trabalho de remoção do animal. "É lamentável uma coisa dessas, a falta de estrutura do setor de Zoonoses da Prefeitura. Ver um animal agonizando por tanto tempo sem atendimento", resume o funcionário público estadual que testemunhou o acidente e ficou no local até o desfecho do caso. Ele pediu para não ser identificado por temer represália.
A Lei Municipal nº 8.354, que trata das normas para a prevenção de zoonoses e para o bem-estar animal, destaca que é responsabilidade da prefeitura retirar das ruas animais abandonados, que sofram maus-tratos ou que estejam mortos em locais públicos, caso os donos não sejam identificados. Mas nem sempre esse serviço é realizado ou quando a lei é cumprida o atendimento pode levar mais de quatro horas, como aconteceu na noite de sexta-feira. Se a chamada ao setor de Zoonoses for registrada nas primeiras horas de sábado, por exemplo, a remoção pode acontecer somente na segunda-feira. A Secretaria Municipal da Saúde informou, por meio de nota, que, atualmente, a Zoonoses não conta com sistema de plantão na sede. "A mesma situação acontece com relação à retirada do animal, pois o profissional que opera o equipamento (pá-carregadeira) tem turno de trabalho das 7h às 16h (de segunda a sexta-feira)", informa a nota. A Secretaria finaliza a nota, dizendo que "trabalha em curto prazo na criação do referido plantão da Zoonoses para atendimento de situações de emergência durante a noite e também nos finais de semana."

Vigilante salva égua
Casos de animais de grande e pequeno porte abandonados por seus proprietários são comuns no dia a dia na cidade. Na quarta-feira passada, dia 8, a vigilante Daquelen Aparecida Helena, de 35 anos, condoeu-se com a situação de uma égua abandonada nas margens do rio Sorocaba, próximo à ponte do Pinga-Pinga, e levou-a para casa. O animal estava ferido na pata direita porque havia atravessado a avenida Dom Aguirre e batido na lateral de um Fiat Prêmio, além de ter derrubado um motociclista. Daquelen viu o animal quando passava pela outra pista, por volta das 13h, para levar a irmã trabalhar no Esplanada Shopping. "Quando passei por lá, o acidente já tinha acontecido, e as pessoas disseram que já tinham telefonado para a Zoonoses, porém, ninguém atendeu ao chamado", indigna-se. Quando retornou, minutos depois, viu que a égua ainda estava solta e ameaçava atravessar a avenida outra vez. "Parei o carro em um posto de gasolina ali perto e perguntei ao frentista se a égua tinha dono. E ele me disse que o animal estava lá já há algum tempo. Então, pedi para ele arranjar uma corda para mim, pois levaria a égua embora", conta.
Ela deixou o carro no posto e foi próximo à égua que estava bastante indócil. "Fiquei ao lado dela por quase uma hora, até que ela se acalmou, então, coloquei a corda e comecei a andar com ela", relata. A vigilante mora em uma chácara situada no Jardim Hollingsworth e caminhou com a égua, chamada por ela de Menina, por uma hora e cinquenta minutos. "Quando comecei a caminhar com ela, a Menina ficou mais calma." Ao chegar à chácara, uma veterinária fez uma avaliação da égua e constatou que é da raça mangalarga paulista, com sete anos e pesando aproximadamente 500 quilos. A égua é marrom com manchas brancas nas patas traseiras e na testa. "Se o dono não aparecer, pretendo ficar com ela", diz Daquelen, que registrou um boletim de ocorrência, ontem à tarde, no plantão policial da zona norte para evitar problemas com a lei. De acordo com o delegado de plantão, Marcos Rodrigues de Oliveira, se o dono aparecesse, ela poderia ser indiciada por apropriação indébita; assim, a ocorrência foi registrada conforme o artigo 31 da lei de contravenções penais, sobre omissão na cautela/guarda de animais, arrolando a vigilante como parte. Daquelen já teve gastos com ração e com o tratamento do ferimento da égua e da visita da veterinária.A falta de um plantão no setor de zoonoses da Prefeitura de Sorocaba fez com que o atendimento a uma égua, atropelada na avenida Victor Andrews, na zona industrial, fosse realizado mais de quatro horas e após várias chamadas telefônicas feitas, inclusive por policiais militares que atenderam a ocorrência. Nesse período, entre 20h de sexta-feira e 0h de hoje o animal ainda vivo e com vários ferimentos ficou à meio fio da avenida agonizando até a chegada de um veterinário, vindo de Araçoiaba da Serra, para realizar o atendimento e, diante da gravidade, sacrificá-lo. 
Após isso, ainda foi necessário aguardar mais trinta minutos até a chega de um trator da Prefeitura de Sorocaba para o trabalho de remoção do animal. "É lamentável uma coisa dessas. A falta de estrutura do setor de zoonoses da Prefeitura. Ver um animal agonizando por tanto tempo sem atendimento", resumiu o funcionário público estadual que testemunhou o acidente até o desfecho do caso, mas que preferiu não se identificar por temer represálias.
A Lei Municipal nº 8354, que trata das normas para a prevenção de Zoonoses e para o bem estar animal destaca que é responsabilidade da Prefeitura de retirar das ruas animais abandonados, que sofram maus tratos ou ainda que estejam mortos em locais públicos, caso os donos não sejam identificados. Mas nem sempre esse serviço é realizado ou quando a lei é cumprida o atendimento pode pode levar mais de quatro horas, como aconteceu na noite de sexta. Se a chamada ao setor de Zoonoses acontecer nas primeiras horas de sábado, a remoção pode ser realizada somente na segunda-feira. 
A Secretaria Municipal de Saúde, informou, por meio de nota da Secretaria de Comunicação, que atualmente a Zoonoses não conta com sistema de plantão na sede. "A mesma situação acontece com relação à retirada do animal, pois o profissional que opera o equipamento (pá-carregadeira), tem turno de trabalho das 7h às 16h (segunda a sexta-feira)", informa a nota. A Secretaria de Saúde, finaliza a nota, dizendo que "trabalha em curto prazo na criação do referido plantão na Zoonoses, para atendimento de situações de emergências durante a noite e também nos finais de semana.


Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Blog do Johnnyon

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